Bonnie Aarons, que interpreta a personagem-título da franquia A Freira, entrou com processo contra os estúdios responsáveis pelos filmes (Warner Bros. Discovery, New Line Cinemas e Scope Productions), alegando que não recebeu sua porcentagem dos lucros obtidos com o merchandising de sua personagem.
De acordo com o THR, o contrato de Aarons para A Freira tinha termos atípicos para Hollywood: a atriz aceitou receber menos do que o usual para a estrela de uma grande franquia de terror (US$ 75 mil) mediante um bônus de US$ 175 mil caso o filme fosse bem nas bilheterias (foram US$ 365 milhões ao redor do mundo) e uma porcentagem dos lucros obtidos com produtos licensiados da personagem.
Os advogados de Aarons argumentam, no entanto, que a Warner “obscureceu os verdadeiros valores obtidos com merchandising, tudo enquanto continuavam explorando a imagem da Srta. Aarons em novos produtos e longas-metragens”.
O estúdio suspostamente “enviou planilhas e declarações escritas mostrando os produtos que utilizaram a imagem da Freira, mas essas listas não se mostraram consistentes” com a quantidade percebida de merchandising – incluindo bonecos, linhas de joias e pôsteres – que utilizaram a imagem da atriz.
O processo de Aarons está em curso na Corte Superior de Los Angeles. Fique de olho no Omelete para atualizações.
A personagem da Freira, também conhecida pelo nome demônico Valak, estreou em Invocação do Mal 2 (2016), reaparecendo em Annabelle 2: A Criação do Mal (2017) e A Freira (2018).
O segundo filme solo da personagem tem estreia marcada para 8 de setembro nos cinemas.